domingo, 30 de novembro de 2014

O Alentejo e o seu cante - O Alentejo e a arte


A 9ª Sessão do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas, para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), votou por unanimidade a integração do Cante Alentejano na Lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, dia 27 de Novembro de 2014. 

Depois da inscrição do Fado (2011) e da "Dieta Mediterrânica" (2013) na Lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, junta-se agora o Cante Alentejano. 



O Cante Alentejano é Património Imaterial da Humanidade



UNESCO Arquivo Multimedia


A região do Alentejo (Portugal), integra os distritos de Portalegre, Évora e Beja, a metade sul do distrito de Setúbal e parte do distrito de Santarém, sendo a maior região de Portugal. Compreende 58 municípios e cerca de 400 freguesias.

O Alentejo é uma região de "montes" e vastas planícies, aldeias pintadas de branco, preciosidades arquitectónicas, artes tradicionais sempre renovadas, sabores mediterrânicos e impressionantes coros


Homenagem aos Mestres Cantores do Alentejo, têmpera sobre madeira, (1,30 x 40 cm), 1965. Autor: José Manuel Espiga Pinto - CAM, Fundação Calouste Gulbenkian.

Alentejo, tapeçaria (119 x 200 cm). Autor: Rogério Ribeiro - MTP - Manufactura Tapeçarias de Portalegre

Costumes Alentejanos, aguarela sobre cartão (37 x 26,5cm) séc. XX. Autor: Martins Barata - Museu Grão Vasco.
Mulheres Alentejanas, óleo sobre tela, (63 x 80cm), 1932. Autor: Simão César Dórdio Gomes. - Museu José Malhoa
Ceifeiras, óleo sobre cartão (125x115cm),1943. Autor: António Lino. - Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea

Mondadeiras, litografia sobre papel, (46,6 x 33,9cm), 1959. Autor: Cipriano Dourado - CAM, Fundação Calouste Gulbenkian.
Gadanheiro, óleo sobre aglomerado, (122 x 83cm), 1926. Autor: Júlio Pomar.Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea
O Rancho da Azeitona, óleo sobre tela. (121 x 51cm), 1916. Autor: Simão César Dórdio Gomes. - Museu de Évora

A olaria pedrada de Nisa, os barros de Estremoz, a olaria decorativa ou a utilitária, estão entre a grande variedade de peças criadas pelos mestres barristas. 

O mobiliário em madeira pintada, os objectos em cortiça, os bordados de Nisa ou os tapetes de Arraiolos, ajuízam a mestria dos artesãos alentejanos.

Em Portalegre, existe desde 1946, a Manufactura das Tapeçarias de Portalegre. Tapeçaria mural decorativa, a tapeçaria de Portalegre, tecida manualmente, é única pela técnica usada, permitindo a reprodução rigorosa de obras de grandes nomes da pintura nacional e estrangeira.

Ceifeira, barro policromado, séc. XX,.Estremoz - Museu Nacional de Etnologia
Pastor alentejano, barro policromado, séc. XX. Estremoz - Museu de Arte Popular 
Tarro (contenção de alimentos), cortiça e madeira, séc. XX - Museu Nacional de Etnologia
Camponês junto a uma azinheira comendo de um tarro, barro policromado, séc. XX. Estremoz - Museu Nacional de Etnologia
Cantarinha de prenda (testo), modelagem e empedrado, séc. XX. Alentejo - Museu de Arte Popular
Oratório, madeira de casquinha pintada. séc. XX(?). Alentejo - Museu de Arte Popular
Pormenor de cama tradicional, com almofadões, lençóis e colcha bordados - Museu do Bordado e do Barro
Bordado de Nisa (alinhavos de Nisa) - Museu do Bordado e do Barro
Colcha com aplicações de tecido, séc. XIX (?). Nisa - Museu de Arte Popular

O Maior Tapete de Arraiolos feito em Arraiolos - Município de Arraiolos

O centro histórico da cidade de Évora - cerca de 42 000 habitantes - é um dos mais ricos em monumentos, de Portugal. O centro histórico de Elvas foi declarado Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 1986. 

As muralhas seiscentistas da cidade de Elvas - cerca de 15 941 habitantes - em conjunto com o seu centro histórico, foram inscritas na Lista do Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 2012. 

A nível do Turismo, foi considerado como a melhor região de turismo de Portugal, tanto nacional como internacionalmente, nos anos 2011, 2012 e 2013. 


Évora, óleo sobre tela, (85 x 95 cm), 1938. Autor: Dórdio Gomes CAM, Fundação Calouste Gulbenkian.
Rua das Olarias, Viana do Alentejo, aguarela sobre cartão, (28 x 37,5) 1922. Autor: Helena Roque Gameiro - Museu Grão Vasco
A sesta dos ceifeiros (Alentejo), óleo sobre tela, (59 x 74 cm), 1918. Autor: Simão César Dórdio Gomes - Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Charneca alentejana, óleo sobre madeira, (37,5 x 56 cm), 1880-1889. Autor: António Carvalho de Silva Porto - Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

Charneca dos Almos (Alentejo), pastel sobre papel, (44,5 x 115,5 cm), 1898. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea.


Fontes:
http://www.visitalentejo.pt/pt/o-alentejo/experimente/artes-tradicionais/
http://www.mtportalegre.pt/pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alentejo
http://www.cam.gulbenkian.pt/index.php?langId=1


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